PAUSE PARA LER OS CONTEÚDOS

quarta-feira, 19 de março de 2014

Operários da Transposição no Ceará retomam obras após 20 dias de greve

obras da transposição do sao francisco no CE em janeiro (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução) 
Obras da transposição do São Francisco no CE
em janeiro (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

Depois de quase 20 dias em greve, cerca de 500 operários do lote seis das obras de Tranposição do Rio São Francisco voltou ao trabalho na segunda-feira (17). O trecho de 43 quilômetros onde as obras foram paralisadas fica no distrito de Umburanas, município de Mauriti, na divisa entre Ceará e Rio Grande do Norte. As obras foram paralisadas, de acordo com o sindicato que representa os trabalhadores, por atraso no pagamento dos salários  salários e  condições ruins de trabalho.

Com investimento de R$ 8 bilhões, as obras de transposição do Rio São Francisco tiveram início em 2007 e sofrem a terceira greve. A expectativa do Ministério da Integração Nacional é que o canal esteja totalmente concluído no de 2015. Essa foi a terceira vez que as obras do lote seis foram paralisadas.

Transposição do Rio São Francisco

O eixo norte da Transposição, que vai trazer água ao Ceará, está com 54% concluído, enquanto o eixo leste, que vai irrigar Rio Grande do Norte, está em 56%, segundo o Ministério da Integração. Pelo cronograma original da obra, cidades do interior do Ceará já deveriam estar recebendo água do São Francisco. A previsão para concluir as obras da transposição do rio São Francisco está mantida para o final de 2015.

A transposição das águas do São Francisco desvia o curso de água do rio em Pernambuco para a Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. De acordo com o governo federal, 12 milhões de pessoas devem ser beneficiadas com o abastecimento de água com a conclusão da obra. A transposição começou em 2007, avaliada em R$ 7 bilhões. Atualmente trabalham 8.700 homens na obra. De acordo com o Ministério da Integração, houve diferenças entre os contratos e a "realidade da obra" que levaram ao corte de gastos.

Fonte: G1/CE 

Nenhum comentário:

Postar um comentário